O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) – por meio do Gabinete da Presidência, do Núcleo de Acessibilidade e da Secretaria de Comunicação (Secom) – realiza, na próxima quarta-feira (24), o Workshop Acessibilidade e Linguagem Simples. O evento, voltado para magistradas e magistrados, servidoras e servidores e colaboradoras e colaboradores, terá início às 15 horas, no Plenário Desembargador Constantino Brahuna, na Sede do TJAP (Rua General Rondon 1295), e já está com inscrições abertas via Formulário do Google (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScVWXRIT0QnKZiC6gj0pWD4tFDvX63rY83ccc0Py0VE1h2j0w/viewform?usp=sf_link), mas também poderá ser acompanhado ao vivo pelo Canal do TJAP no YouTube.
O evento tem como objetivo proporcionar um conhecimento mais detalhado sobre acessibilidade em diversas áreas, incluindo linguagem, mensagens, estruturas e atendimento. Isso será feito com base em orientações e depoimentos de pessoas com deficiências e de profissionais qualificados e experientes na área. O workshop contará com os ministrantes: Jodoval Costa, professor do Centro de Apoio à Pessoa Cega; Maria Paixão, Intérprete de Libras; Jonson Ayslon Pureza, professor do Centro de Apoio ao Surdo; e Elza Lopes de Oliveira, professora e audiodescritora.
Jodoval Costa, professor do Centro de Apoio à Pessoa Cega, apresentará palestra sobre como recepcionar, conduzir uma pessoa com deficiência visual, cega ou de baixa visão em ambiente interno. Já Jonson Ayslon Pureza, professor do Centro de Apoio ao Surdo, palestrará sobre o acesso da pessoa surda nos espaços públicos e os seus direitos como cidadão. Maria Paixão e Elza Lopes debaterão a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a audiodescrição como ferramentas de acessibilidade e garantia da cidadania.
De acordo com o desembargador-presidente Adão Carvalho, “faz parte das obrigações de todo ente público a garantia de acesso físico e à informação para todas as cidadãs e cidadãos, independente de suas eventuais limitações em termos de sentidos, mobilidade ou letramento”.
“Da mesma forma, não podemos ter no vocabulário técnico um fator de constrangimento para quem não tem a formação ou letramento necessários para saber interpretá-lo. Nossas palavras, sejam escritas ou faladas, nossas mensagens e nossos espaços devem sempre ser marcados pelo acolhimento de todos, com suas diferenças e eventuais limitações”, concluiu o desembargador Adão Carvalho, presidente do TJAP.
A secretária de Comunicação do TJAP, Bernadeth Farias, ela própria estudante de Libras, acredita que a eventual falta de acessibilidade é mais devida à falta de oportunidade de conhecer o dia a dia e a natureza das limitações abordadas no evento. “Temos certeza de que, uma vez que compreendam melhor o sofrimento de quem não se sente incluído, cada magistrada e magistrado, cada servidora e servidor da Justiça do Amapá – e demais participantes do evento – serão tomados por uma empatia e desejo de acolher ainda maiores”, afirmou.
“Já é parte da natureza de uma secretaria ou assessoria de comunicação a simplificação da mensagem, pois nossa linguagem tem como base o jornalismo, que busca levar informação de interesse público a todos, sempre com foco na simplicidade, concisão e objetividade”, ressaltou.
“O Pacto pela Linguagem Simples – idealizado pelo ministro Barroso, presidente do Conselho Nacional de Justiça, e do qual o TJAP é signatário – é, em grande parte, uma continuidade necessária e muito desejada de um esforço que todas as assessorias de comunicação fazem desde sempre, dentro e fora do Sistema de Justiça”, concluiu.
Serviço:
Workshop Acessibilidade e Linguagem Simples
Data: 24/07/2024 (quarta-feira)
Horário: 15 horas
Local: Plenário Desembargador Constantino Brahuna, na Sede do TJAP (Rua General Rondon, nº 1295)
Inscrições: via Formulário do Google (copie o link docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScVWXRIT0QnKZiC6gj0pWD4tFDvX63rY83ccc0Py0VE1h2j0w/viewform?usp=sf_link (copie e cole em seu navegador)
Transmissão ao vivo: Canal do TJAP no YouTube