O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos Rosemary Palmerim (Cejusc), realizou na terça-feira (22), a 4ª Edição da Oficina de Parentalidade de 2024. O evento, que reuniu cerca de 50 famílias no Fórum de Macapá, tem como objetivo auxiliar pais em processo de divórcio a lidar com essa fase de forma mais saudável e reduzir os impactos sobre as crianças.
Divididas em grupos e salas, as famílias participaram de atividades e discussões sobre temas relevantes para a parentalidade, conduzidas por facilitadores especializados. Além da equipe do Cejusc Rosemary Palmerim, a atividade conta com o apoio de palestrantes voluntários, mediadores em formação e acadêmicos da Faculdade Anhanguera, dos cursos de Direito, Serviço Social e Pedagogia.
A oficina da parentalidade é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e tem se mostrado uma ferramenta eficaz para auxiliar famílias em situação de conflito. Ao proporcionar um espaço de escuta, orientação e troca de experiências, a oficina contribui para a construção de relações familiares mais saudáveis e para a proteção dos direitos das crianças.
Uma das novidades desta edição foi a inclusão de famílias que ainda estão em fase de denúncia, encaminhadas por delegacias. Segundo Macdowell Pureza, supervisor do Cejusc Central, a iniciativa busca prevenir conflitos mais graves e oferecer um espaço de diálogo e orientação.
“Nesta edição temos o diferencial de receber demandas espontâneas. Estamos ampliando os objetivos da oficina para atender não apenas famílias em processo de divórcio, mas também aquelas que estão vivenciando conflitos familiares e que podem se beneficiar. De repente essa queixa ou denúncia que surge na delegacia pode nem evoluir para o inquérito”, explicou o supervisor do Cejusc Central.
– Macapá, 24 de outubro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Fernanda Miranda
Fotos: Flávio Lacerda
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