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Mulheres da Justiça: juíza Carline Nunes ressalta olhar de acolhimento e pacificação das mulheres na magistratura

Publicada em 29/03/23 às 13:31h - 15 visualizações

por JudiciRádio


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 (Foto: JudiciRádio)

“O diferencial da magistrada é o olhar de cuidado, acolhimento, pacificação e proteção, pois a sensibilidade é da natureza feminina”, comenta a juíza Carline Nunes. Titular do Juizado Especial Cível de Santana e coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa da comarca, a magistrada é a homenageada da última reportagem da série “Mulheres da Justiça: força e sensibilidade”, em homenagem ao Mês da Mulher e ao Dia Internacional da Mulher (08 de março).

Mãe de três filhos, Carline Nunes tem 18 anos de magistratura, oito deles como juíza substituta, quando trabalhou nos municípios de Laranjal do Jari e Porto Grande. Antes da carreira como magistrada, ela atuou como advogada e professora universitária.

A magistrada desenvolve suas atividades em Santana há nove anos, no Fórum da Comarca, onde julga processos de menor complexidade com o valor de até 40 salários mínimos. Segundo ela, uma das maiores demandas processuais do Estado, com dezenas de julgamentos ao mês.

Justiça Restaurativa

Especializada em Práticas de Justiça Restaurativa, que têm o propósito da solução consensual de conflitos, reparação dos danos causados, o fortalecimento da cultura de pacificação social e o atendimento às pessoas envolvidas na prática de crimes, a juíza Carline Nunes possui anos de experiência e resultados positivos para o Sistema de Justiça e redes de atendimento social.

“Em Santana, participamos de diversas formações de voluntários e ações com resolutividade para a sociedade, resgatando a dignidade das pessoas por meio do método alternativo das práticas restaurativas. Além da resolução de conflitos, conseguimos trabalhar a construção de relacionamentos saudáveis. Desta forma, fortalecemos a cultura da paz e a prevenção de desavenças no cotidiano”, comentou a magistrada.

 Inspiração para outras mulheres

Sobre ser mulher na magistratura, a juíza Carline destacou que a mulher possui condições iguais aos homens para ocupar posições de destaque na sociedade brasileira, como a função de juíza de Direito.

“Se formos analisar, 50% da população é feminina e essa distribuição das mulheres nos espaços de poder na sociedade não é igualitária. Acredito que quando uma mulher ocupa um cargo relevante, inspira outras mulheres a saber que é possível obter sucesso em qualquer área profissional”, frisou a magistrada.

 Trajetória

Na titularidade do Juizado Especial Cível de Santana, desde 2014, a juíza Carline nasceu na cidade de Natal, é formada em direto desde 2000, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Já graduada, trabalhou por quatro anos no Banco do Nordeste e na própria Universidade que a formou, ministrando a disciplina de Direito Penal.

“Sonhava com a magistratura desde a Universidade, pensando nessa importante tarefa de aplicar a Lei e promover a pacificação social, que são princípios básicos da Justiça”, disse.

Na carreira da magistratura, a juíza Carline passou oito anos como substituta, exercendo a jurisdição em diversas comarcas do interior e varas da capital. Em 2012 assumiu a primeira titularidade, em Laranjal do Jari, na Vara da Infância e Juventude, para em seguida titularizar na Vara Única de Porto Grande.

A juíza Carline Regina de Negreiros Cabral Nunes foi empossada na titularidade da Vara do Juizado Especial Cível mediante promoção pelo critério de antiguidade em ferereiro de 2014.




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