Este 22 de abril de 2023 marca exatos 31 anos de trabalho de muita dedicação e de resultados satisfatórios da 1ª turma de servidores concursados do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), composta por 190 profissionais. São os primeiros auxiliares, técnicos e analistas judiciários da instituição. “Após 31 anos no TJAP é difícil dissociar minha vida, minhas amizades e relações profissionais desta trajetória. Integrar a primeira turma de servidores concursados é uma honra que carrego comigo e creio que pude aproveitar cada oportunidade que tive, não apenas de crescimento enquanto profissional, mas também como ser humano. E isso só foi possível pela, partilha e generosidade das pessoas que passaram pela minha vida nesse período, cada uma ensinando algo”, destaca o servidor Veridiano Colares, atual secretário-geral do TJAP.
O concurso foi uma mudança de vida
Antero Machado, nascido na cidade de Breves, no interior do Pará, veio para Macapá ainda criança. O maior incentivador da sua vida profissional foi o seu irmão, já falecido, que deu apoio em seus estudos e pagou sua inscrição no concurso do TJAP. Para ele, o momento mais importante nesses 31 anos ainda é o momento da sua posse.
“Era um desejo de trabalhar e ajudar minha família, foi uma grande guinada na minha vida. Passa um filme na nossa cabeça”, diz Antero, emocionado, ao relembrar os momentos que passou e o apoio fundamental que recebeu do irmão.
“O Tribunal é feito por pessoas comprometidas com a transparência e um com um trabalho que atende a sociedade como um todo, e nós, durante esses 31 anos, demos o nosso sangue e um pouco da nossa vida para a instituição”, garante Antero Machado, que compõe o quadro de servidores aprovados no 1º Concurso Público do TJAP, realizado em 1992.
São mais de três décadas de serviços prestados à sociedade amapaense, feitos com empenho e ética por todos os envolvidos. Após tantos anos, muitos servidores já almejam a aposentadoria, como o analista judiciário Paulo Blanc.
O servidor carrega o sentimento de gratidão pelos anos de experiência vividos dentro do Tribunal, e ressalta a importância de compartilhar conhecimentos com os colegas de trabalho que irão permanecer na instituição.
“Todos os servidores que entraram em 1992 devem deixar um legado. devemos compartilhar os conhecimentos que acumulados nesses 31 anos com os que estão entrando. O importante na vida é o que você compartilha, conhecimentos e experiências devem ser divididos entre todos”, diz Paulo Blanc.
Nos meses seguintes a abril de 1992, os demais aprovados no concurso também foram empossados em clima de muita alegria e emoção, como é o caso de Uanne Suley Oliveira.
“Eu sinto que venci, é um sentimento de dever cumprido. Sempre vesti a camisa do Tribunal e procurei dar o meu melhor durante esses 31 anos”, destaca Uanne, aprovada aos 22 anos no 1º concurso.