“Medidas Protetivas de Urgência: Efetividade, Desafios e Controvérsias” é o tema da 2ª edição do Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher (Fovid), promovido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que reúne magistrados de todo o país para discutir a temática da violência contra a mulher por meio de palestras. O desembargador Carmo Antônio de Souza, titular da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJAP, participa do evento, que iniciou na quarta-feira e segue até esta sexta (2).
De acordo com o desembargador Carmo Antônio de Souza, durante o encontro foi discutido sobre o funcionamento dos Grupos Reflexivos e Responsabilizantes para Autores de Violência Doméstica e Familiar, e a importância de lutar para que todas as medidas de proteção à mulher sejam universais.
“A Justiça do Amapá é atuante em todas as ações voltadas ao combate a violência doméstica. Estamos sempre buscando novas formas de aprimoramento das nossas medidas e capacitação de profissionais para cumprir nosso papel social”, disse o titular da Coordenadoria da Mulher do TJAP.
Além de palestras, a programação do 2º Fovid conta ainda com arrecadação voluntária de itens de higiene pessoal e íntima, destinados à Campanha em Prol da Saúde da Mulher, e visitas à Casa da Mulher Brasileira. O objetivo é promover reflexões e discussões que permitam a elaboração de soluções práticas sobre a violência contra a mulher, e a produção de material que sirva de referencial teórico e técnico sobre o tema.
A presidente do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid), Ana Lúcia Lourenço, ressaltou a importância do aprimoramento de políticas públicas para o combate à violência contra a mulher.
Sobre o Fovid
O Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher foi criado para proporcionar aos profissionais que atuam no atendimento a casos de violência doméstica e familiar contra a mulher um espaço de reflexão e debate sobre questões de interesse e relevância para o exercício de suas atividades. Desta forma, permite-se o intercâmbio de informações, experiências, boas práticas e a construção de conhecimentos nas áreas relacionadas a essa esfera de atuação, contribuindo, assim, para a qualificação dos atendimentos.