Ministrado pela coordenadora do Centro Judiciário deNa última segunda-feira (19) a Escola Judicial do Amapá (Ejap) iniciou a “Formação sobre o Atendimento a vítimas de crimes e atos infracionais no âmbito do Poder Judiciário”. O curso, que segue até a quarta-feira (21), voltado para magistrados, promotores e servidores do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e do Ministério Público do Amapá (MP-AP), tem como objetivo o aperfeiçoamento de acolhimento às vítimas de crimes em unidades judiciárias. Soluções de Conflitos (CEJUSC) e titular da 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa (Estado do Paraná), juíza Laryssa Muniz, e pela doutora em Ciências Sociais Aplicadas, Gláucia Orth, o curso aborda tópicos como os direitos das vítimas, as características dos processos de vitimização, os desafios enfrentados pelas vítimas na busca por acesso à justiça, as normativas nacionais e internacionais e dentre outros assuntos relacionados a essa temática.
“A formação tem uma abordagem teórica e vivencial sobre vítimas, que é o pilar da Justiça Restaurativa, e ele vai conduzir as pessoas para que até o final na quarta-feira elas possam começar a pensar em como formalizar um trabalho de vítimas no Amapá. Então, o curso é todo feito para que, no final, as pessoas tenham ferramentas para poder criar esse trabalho”, pontuou a juíza facilitadora Laryssa Muniz.
Dentre os servidores participantes dessa formação está o servidor/fonoaudiólogo Johnathan Assis, que trabalha no Fórum de Santana, como entrevistador na área de depoimento especial. Por atuar nessa área ele considera de extrema importância estar participando dessa formação.
“Entender cada dia mais essa essas vítimas, bem como ter essa consciência dos traumas das atitudes perante esses traumas, é muito importante por nos tornar mais sensíveis. Até porque o desafio, com o passar dos anos no trabalho, é não perder essa sensibilidade”, diz Johnathan.