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Compromisso com a cultura e tradição do Amapá: TJAP participa dos festejos de São Tiago, em Mazagão Velho

Publicada em 26/07/23 às 07:14h - 44 visualizações

por JudiciRádio


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 (Foto: JudiciRádio)

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Adão Carvalho, participou, nesta terça-feira (25), das celebrações da Festa de São Tiago, em Mazagão Velho, localizado a 31 km de Macapá. O chefe do Poder Judiciário fez questão de estar presente na manifestação cultural e religiosa, uma das maiores do Estado, para reafirmar o compromisso da instituição com a tradição e memória do povo amapaense.

A Festa de São Tiago completa 246 anos em 2023. Realizado desde 1777, na Vila de Mazagão Velho, o evento consiste na encenação de um espetáculo de fé, que conta a história do guerreiro Tiago, soldado anônimo que lutou ao lado do povo de Cristo, ajudando a vencer as grandes batalhas contra os Mouros.

De acordo com o presidente do TJAP, a memória é o fio que conduz à identidade de um povo e sua prática reiterada produz a concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade. O desembargador Adão Carvalho reforçou que é essencial dar a devida importância à festa de São Tiago, valorizar essa história que é, não somente do Município de Mazagão, mas do Estado do Amapá. 

” Temos muito orgulho da riqueza histórica, religiosidade, entre outros tantos elementos e significados desta manifestação. Essa é uma das festas mais tradicionais do povo amapaense, e é linda. É essencial valorizá-la. A cultura, um dos pilares da nossa Constituição, reflete imediatamente sobre a memória e fortalecimento da identidade da sociedade amapaense, sua tradição e ancestralidade. E as celebrações de São Tiago não se resumem ao Mazagão Velho, mas sim ao Amapá. E o Poder Judiciário apoia ”, comentou o presidente do TJAP. 

A programação começou logo às 7h, e seguiu com Missa solene em frente à Capela de São Tiago (grupo de Liturgia); Círio; Dança do Vominê para convidados e em residências locais; Passagem do “Bobo Velho”; e Batalha entre mouros e cristãos, tomada do estandarte mouro e batalha final; “Vominê” (dança da vitória dos cristãos);  Recírio e Baile.

Mais sobre Mazagão Velho, a cidade que atravessou o oceano

Mazagão foi fundada porque o comerciante Francisco de Mello pretendia continuar com o comércio clandestino de escravos, mas pressionado pelo governador Ataíde Teive, resolveu cooperar, fornecendo índios para os serviços de construção da Fortaleza de São José, na capital do Amapá, Macapá.

Em retribuição, foi anistiado e agraciado com o título de capitão e diretor do povoado de Santana, mas, por conta de uma epidemia de febre, que acometeu os silvícolas, foi transferido para a foz do Rio Manacapuru, e, pelo mesmo motivo em 1769, para a foz do Rio Mutuacá. Em 10 de março de 1769, D. José I, Rei de Portugal (POR), desativou a cidadela de Mazagão, na então colônia do Marrocos (MAR), com 340 famílias sitiadas pelos mouros. Elas foram transferidas para Belém (PA).

Para alojar estes colonos, o governador mandou construir um povoado às margens do Rio Mutuacá. Em 7 de julho de 1770, começaram a ser transferidas 136 famílias para a Nova Mazagão, hoje cidade de Mazagão Velho, como já se denominava o lugar, pois desde o dia 23 de janeiro daquele ano, havia sido elevado à categoria de Vila.




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