O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da Escola Judicial do Amapá (EJAP), deu continuidade, nesta segunda-feira (31), ao Curso de Formação Inicial para magistrados empossados no 10º Concurso Público de Provas e Títulos para o Cargo de Juiz de Direito Substituto. A capacitação visa o desenvolvimento da parte jurídica na prática, o conhecimento da estrutura institucional dos Sistemas de Justiça e sua funcionalidade, bem como demais informações para o aprimoramento das habilidades dos presentes para atuação na magistratura. A qualificação, realizada na EJAP, contou com aula ministrada pelo titular da 1ª Vara Criminal de Macapá, juiz Diego Moura, com o tema “Gerenciamento de riscos e crises”.
O treinamento contou ainda com explanações de membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), promotores de Justiça Andréa Guedes e Rodrigo César, respectivamente coordenadora e membro auxiliar do Gaeco/AP; secretário de Segurança Pública do Estado, delegado de Polícia Civil, João Neto e o delegado da Policial Federal, João Bastos, coordenador do Grupo de combate à corrupção da PF no Amapá. Durante o módulo ministrado hoje por especialistas, foram explanadas situações cotidianas e curiosas sobre a área criminal do Amapá.
“Essa capacitação é de suma importância, pois possibilita a visão geral aos novos juízes sobre vários aspectos, além do judiciário. Como situações que eles precisam ter conhecimento para a atuação efetiva na magistratura”, comentou o delegado da PF.
Participaram os 10 novos juízes substitutos do TJAP: Sara Gabriela Zolandek, Luís Guilherme Conversani, Ramon dos Reis Barbosa Barreto, Rosalia Bodnar, Hauny Rodrigues Pereira, Robson Timoteo Damasceno, Diogo Haruo da Silva Tanaka, Igor de Lazari Barbosa Carneiro, Luiz Gabriel Leônidas Espina Hernandez Géo Verçoza e Thiago Ferrare Pinto.
“Neste módulo, reforçarmos nosso poder de fala e da credibilidade, principalmente com outros atores processuais, além da parte doutrinária que trazemos, a parte jurisprudencial, a parte legal. Também fizemos questão de trazer colegas de atuação na área específica, tais como os promotores do Gaeco, o secretário de segurança e o delegado da PF e chefe do combate à corrupção da unidade. Então, com todos os atores processuais e mais o meu reforço na parte doutrinária, creio conseguimos trazer o conhecimento aos novos colegas, bem como a realidade do Amapá no enfrentamento ao crime organizado”, comentou o juiz Diego Moura.
O juiz substituto Hauny Rodrigues elogiou o conteúdo e a aprendizagem compartilhada. O novo magistrado ressaltou que os conhecimentos adquiridos contribuirão na sua atuação, bem como com as de seus colegas, na área criminal.
“As questões relacionadas à segurança e crise foram muito interessantes, pois saber a visão dos agentes de segurança pública, especificamente o secretário de segurança pública, a polícia federal, a unidade especializada do MP-AP, nos norteia sobre como enfrentar essa criminalidade que infelizmente existe no Amapá. Esse alinhamento entre os órgãos para combater o crime organizado é essencial. E as forças de segurança necessitam de um olhar específico do magistrado para essas questões. Para tal, recebemos subsídios para essa atuação na ponta das Comarcas no futuro”, frisou Hauny Rodrigues.