A Comarca de Amapá – em parceria com a Prefeitura do Município, Defensoria Pública Estadual (DPE), Ministério Público do Amapá (MP-AP) e Delegacia de Polícia Civil – realizou, na tarde de quinta-feira (24), uma grande caminhada em alusão ao “Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher”. Além da caminhada, a ação contou ainda com a realização de rodas de conversas com o público e encenação teatral educativa sobre o tema violência doméstica contra as mulheres.

Participaram e palestraram: o juiz Julle Anderson de Souza Mota, diretor do Fórum de Amapá e titular de sua Vara Única de Competência Geral; a defensora Adegmar Loiola, da Defensoria Pública Estadual (DPE); o promotor de Justiça Hélio Furtado, do Ministério Público do Amapá (MP-AP); além do delegado Patrick Tietre, da Polícia Civil.

De acordo com o juiz Julle Anderson, participar dessas ações de conscientização acerca da violência doméstica e familiar é muito importante para todos que fazem parte da equipe da Comarca. “Ali nós podemos esclarecer sobre as espécies de violência por meio de palestras e outras ações educativas, então é muito importante estarmos presentes e até mesmo encabeçarmos ações como essa para enfrentar este problema social de difícil resolução”, defendeu o magistrado.

“Com essas ações, temos a chance de conscientizar a população em geral e a própria mulher de que ela merece respeito e que será amparada”, explicou o juiz. Ainda segundo ele, é preciso “conscientizar tanto a vítima quanto as pessoas com quem ela convive de que a violência não é o caminho e que há outros meios para resolver questões familiares complexas”, concluiu o juiz.

O Agosto Lilás é uma campanha de enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, com objetivo de intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher. A campanha inclui a divulgação de serviços especializados da rede de acolhimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.