Com o avanço da transformação digital, o segmento de Tecnologia da Informação (TI) está cada vez mais integrado às áreas administrativas das organizações. Dessa forma, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) está desenvolvendo novos mecanismos de governança de tecnologia da informação para melhorar o desempenho da instituição e continuar garantindo melhorias continuas das soluções de TI e a segurança das informações. Foi assim, que o TJAP alcançou o nível de excelência garantindo também pontos para o Selo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Segundo o secretário de Estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJAP, Genner Moreira, por meio da implementação de alguns controles, mecanismos de governança e o auxílio da consultoria, o Tribunal conseguiu este ano melhorar pontuação na avaliação do CNJ no iGovTIC, programa que busca medir o nível de governança em Tecnologia da Informação do judiciário brasileiro.
“Trabalhamos e avançamos, tanto que o nosso Tribunal alcançou a pontuação de excelência, ficamos entre os 10 Tribunais com melhor avaliação e uma pontuação total de 94,52 pontos de 100 pontos possíveis. Essa conquista contou com a implementação de controles e facilidades. Instituímos uma Central de Atendimento, para o recebimento das demandas de TI, a qual em pouco tempo de operação vem gradativamente reduzindo o tempo de atendimento. Estamos também realizando estudos para a utilização de novas soluções para melhorar a capacidade de entrega de serviços, como inteligência artificial, nuvem, starlink, entre outras possibilidades que possam ajudar o público externo e interno”, explicou.
No Poder Judiciário Brasileiro, a governança de TI é capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que publicou a Resolução nº 211 de 15 de dezembro de 2015, instituindo a Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário (Entic-Jud), tendo como meta a melhoria da governança, da gestão e da infraestrutura tecnológica do Poder Judiciário.
“Nossa missão é tornar mais prático o acesso e atendimento do cidadão, trazer soluções para a realidade local. Por isso, será criada uma comissão que vai trabalhar as variáveis e ações, como regimentos internos, é um trabalho de curto a médio prazo para implementação”, frisou o consultor da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), Clayton Lobato.
A governança de TI cumpre um papel importante neste contexto, pois é responsável por garantir que as atividades e os projetos de TI estejam harmonizados com as necessidades e objetivos estratégicos da organização. Entre os principais objetivos da governança de TI, destacam-se: entrega de valor, gerenciamento de riscos e recursos, medição de desempenho, monitoramento e cumprimento de metas estabelecidas, maior precisão e segurança das informações, otimização de custos e melhor aproveitamento operacional e tecnológico.
A reunião foi realizada na última sexta-feira (1), sendo conduzida pelo secretário-geral, Veridiano Colares.