Comunicação inclusiva, desenvolvimento de habilidades interpessoais como a sensibilização e empatia, são alguns dos benefícios proporcionados pelo curso de Língua Brasileira de Sinais – Libras Formação para Iniciantes, que teve início na segunda-feira (18). Voltado para público interno do Poder Judiciário do Amapá, como forma de aperfeiçoar conhecimento e o consequente atendimento de pessoas surdas, a capacitação é promovida pela Escola Judicial do Amapá (EJAP) e ocorre até o dia 27 de novembro.
Quem está ajudando os alunos a romperem com essa barreira de comunicação, para que os serventuários da Justiça do Amapá possam dar o merecido acolhimento e respeito às pessoas com deficiência, é o professor Roni Fernandes Gonçalves Figueira, habilitado em Letras e LIBRAS e também especialista em Educação Inclusiva.
“Agradeço o convite da Justiça do Amapá por entender a importância desse trabalho de acessibilidade e inclusão. Espero que todos aproveitem essa oportunidade ao máximo para aprenderem a Língua Brasileira de Sinais, que vai auxiliar nos serviços de todos.”
As aulas serão expositivas e práticas, com exercícios de memorização, atividades de integração, vídeos e dinâmicas especificas para a integração do surdo e ouvintes.
“Durante esses meses o meu foco principal é sensibilizar sobre direitos e necessidades de inclusão de pessoas com deficiências, buscando eliminar mitos e preconceitos”, concluiu o professor.
LIBRAS
Reconhecida como meio legal de comunicação e expressão desde 24 de Abril de 2002 (Lei nº 10.436 ), a Língua Brasileira de Sinais, com sua riqueza de características e particularidades, é um instrumento linguístico que permite ao individuo surdo desenvolver-se plenamente, tendo acesso às informações e a tudo o que ocorre ao seu redor e a se comunicar com clareza.