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TJAP participa da 17ª Primavera dos Museus com roda de conversa sobre os registros jurídicos históricos

Publicada em 20/09/23 às 07:37h - 20 visualizações

por JudiciRádio


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 (Foto: JudiciRádio)

Começou esta semana a programação da 17ª Primavera dos Museus, que este ano tem como tema “Memórias e Democracia: pessoas LGBT+, indígenas e quilombolas”. O evento, que segue até o dia 24 de setembro, é promovido pelo  Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e tem como objetivo promover, divulgar e valorizar museus brasileiros. Nesta terça-feira (19) a programação local do evento contou com uma roda de conversa no Museu Joaquim Caetano conduzida pelo historiador Marcelo Jaques e o museólogo Michel Ferraz, servidores da Seção de Memória Institucional do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP).

Com o tema  “Os escravizados nos documentos de guarda permanente do TJAP”, eles compartilharam com o público o que os registros jurídicos históricos do TJAP revelam da época da escravidão no Amapá.  

Destacando a participação do TJAP no evento, o Historiador Marcelo Jaques comenta: “É uma excelente oportunidade para troca de experiências e saberes entre as diversas instituições voltadas para a área de museologia e preservação da memória em nosso Estado. Também um campo aberto para o exercício do conhecimento, empatia e respeito às diferenças, tema tão caro ao exercício de direitos nos dias atuais”, destaca ele. 

Para o Museólogo Michel Ferraz, o evento foi  uma oportunidade do TJAP apresentar ao público seu rico acervo documental e colocá-lo à disposição da sociedade. “São processos judiciais, livros cartorários e termos da alforria que tratam da escravidão e do histórico de luta dos negros pelo reconhecimento dos seus direitos. A discussão é importante, pois, ainda são corriqueiras situações de discriminação e de preconceito. É uma incoerência, já que não podemos falar em construção de sociedade, em identidade cultural, seja ela nacional, regional ou local, sem falar das contribuições que esses povos trouxeram”, ressalta ele. 

Nesse contexto de busca e garantia da cidadania, ante o contexto recente de questionamento da democracia e negativa de direitos, o Judiciário é convocado a refletir, a se manter firme e atuante em todas as oportunidades, resguardando direitos de grupos historicamente marginalizados, como LGBTQIAPN+, indígenas, quilombolas e tantos outros que precisam de atenção.




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