A Rede de Proteção é uma estrutura multidisciplinar e interinstitucional formada por diversos órgãos, poderes e esferas. Cada “nó” com suas competências e atribuições específicas, e o objetivo em comum de dar a melhor assistência à população. Com o intuito de fortalecer a articulação e serviços entre os equipamentos, o Centro de Justiça Restaurativa (CEJURE) realizou, nesta quinta-feira (26), o quarto e último “Fórum da Rede de Proteção, Sistema de Garantia e Cidadania de Santana”. Voltado para gestores e servidores da rede socioassistencial do município, o evento aconteceu no plenário do Fórum de Santana.
“Este é o quarto encontro do ano de 2023 e visa justamente que todos os setores de órgãos públicos conhecerem a Rede de Proteção, conhecerem como podem fazer os encaminhamentos, qual a porta de entrada, o que cada órgão tem a oferecer dentro da sua missão institucional, se eles recebem demanda espontânea, se existe um canal direto e mais rápido para eles exercerem quando acionados. Então esse é um ciclo que se fechou agora, de quatro encontros, tendente a ter uma comunicação mais eficaz entre os órgãos que integram toda a rede de atendimento”, explicou a diretora do Fórum e titular da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Santana, juíza Aline Perez.
A programação contou com uma palestra da diretora do CEJURE e titular do Juizado Especial Cível, juíza Carline Nunes, sobre a importância do trabalho conjunto e da boa comunicação entre as equipes dos órgãos e possibilitou também que cada representante dos equipamentos apresentasse as suas atribuições, formas de trabalho e comunicação.
“O objetivo desse fórum é articular, conhecer a rede, conhecer os equipamentos em Santana, conhecer qual a atribuição de cada um. Nós estamos agora no momento de que cada equipamento possa apresentar a sua atribuição, o que você faz e como está sendo feita essa comunicação com os demais equipamentos da rede de Santana. Então a importância é a melhora da prestação de serviço, só consegue prestar um bom serviço quem se conhece, quem sabe onde se direcionar, aonde ir, o que procurar, onde procurar e é esse o principal enfoque do nosso encontro”, pontuou a juíza Carline Nunes.
Participaram representantes e servidores do Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP); Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi); Centro de Atenção Psicossocial Para Álcool e Outras Drogas (CAPS AD); Centro de Referência de Assistência Social (CRAS); Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); Conselho Tutelar; Delegacia da Mulher; 4° Batalhão da Polícia Militar; Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC); Secretaria Municipal de Saúde (Semsa); Secretaria Municipal de Educação; Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM); Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf); Casa da Hospitalidade, Centro do Idoso; Associação Nossa Família; Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Casa Lar Betânia.