Garantir dignidade e oportunidades aos apenados que estão em regime aberto, incluindo a reinserção no mercado de trabalho. Esses são alguns dos objetivos do projeto ‘Guarda-Roupa Social’, que é apoiado pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). E funciona da seguinte forma: recebe doações para quem não tem vestuário adequado para, por exemplo, comparecer a uma entrevista de emprego. O projeto é coordenado pela Casa do Albergado, setor do Instituto Penitenciário do Amapá (Iapen) responsável pelo controle de apenados do regime aberto e semiaberto. Além disso, a campanha tem como objetivo central arrecadar roupas e acessórios usados e em boas condições de uso que seriam descartados para serem doadas aos apenados em regime aberto domiciliar do Estado do Amapá para reuso.
Para a educadora penitenciária, responsável pelo setor de projetos da Calbe e pelo Guarda-Roupa Social, Vânia Gonçalves de Souza, o projeto abre novas possibilidades. “Nós percebemos que, após o tempo de cárcere, e a maioria deles passa bastante tempo, eles saem sem vestimentas mínimas para frequentar determinados locais, como instituições públicas, de irem a entrevistas de emprego e até trabalhar”, observou.
“Foi por isso que criamos esse projeto do Guarda-Roupa Social e fizemos as parcerias com o Tribunal de Justiça e com o Tribunal Regional Eleitoral para criarmos pontos de coleta e ajudar na reintegração dessas pessoas que estavam em cárcere. Assim elas poderão sair mais confiantes, com a certeza que novas oportunidades poderão surgir”, explicou.
Com a renovação para 2024 (a parceria foi firmada no ano de 2023), o TJAP manterá a caixa de coleta na Portaria do Tribunal de Justiça e na Portaria do Fórum Desembargador Leal de Mira, além de manter a divulgação da campanha junto aos servidores.
As peças são recebidas em caixas com o selo da campanha e estão disponibilizadas em quatro pontos de coleta: