O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da sua Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário, que tem à frente o desembargador Carmo Antônio de Souza, participou, no sábado (06), no Shopping Macapá, do “Flashmob de conscientização do autismo”. A iniciativa, promovida pela Associação de Pais e Amigos dos Autistas do Amapá (AMA-AP), faz parte do Abril Azul, programação que tem o objetivo de contribuir com a criação de uma sociedade mais inclusiva também para o público que vive ou convive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) – sejam as pessoas com TEA ou seus familiares e amigos.
A ação teve por objetivo chamar a atenção do público presente no espaço público do shopping para a conscientização do autismo e a inclusão de pessoas que vivem no espectro autista, mostrando que é possível a interação social com amor, carinho e respeito à diversidade. A reunião dá-se de forma repentina e instantaneamente no ambiente público do shopping, com apresentação atípica por um curto período de tempo e rapidamente se dispersavam do ambiente como se nada tivesse acontecido.
De acordo com a secretária da Coordenadoria da Mulher, Sônia Ribeiro, “o TJAP sempre apoia eventos em prol da sociedade e em especial as do mês alusivo à causa autista que também atende mulheres (mães, tias, cuidadores, amigas) de pessoas que vivem no espectro autista. Muitas sofrem diversas violências, dentre elas a pior que é a psicológica. Algumas relatam que são abandonas pelos companheiros quando vem o diagnóstico de autismo de seus filhos”.
As "mães atípicas" se reúnem em grupos e integram entidades sociais para melhorar a relação e o estado psicológico, por meio de rodas de conversas.
A Coordenadoria da Mulher realiza ações de apoio emocional por meio da rede de atendimento à mulher, e busca alinhar as políticas de inclusão de mulheres autistas, mães de filhos autistas e outras atipicidades como a fibromialgia, lupus, o TDAH e outros.
Abril Azul
O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.