O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da Escola Judicial do Amapá (EJAP), iniciou, nesta segunda-feira (3), o curso presencial ‘Libras para Atendimento ao Público’. Com carga horária de 30 horas, a qualificação é ministrada pelas professoras e intérpretes de Libras Maria Costa e Bruna Tryciane. A capacitação é voltada ao público interno do Poder Judiciário do Amapá e segue até o dia 11 de junho.

O objetivo do curso é garantir o domínio básico da Língua Brasileira de Sinais e contribuir para o aperfeiçoamento do atendimento e a inclusão do público surdo. A ministrante Maria Costa destacou que a finalidade é divulgar o conhecimento em Libras.

“Nós temos como objetivo capacitar esses profissionais para uma comunicação básica, com estudos em atendimento para que eles desempenhem uma boa comunicação e possam passar uma informação em Língua Brasileira de Sinais. O curso é importante para garantir não somente a questão da acessibilidade e inclusão, mas de fato que a gente possa garantir o direito linguístico da pessoa surda”, explicou a professora e intérprete em Libras.

O presidente do TJAP, desembargador Adão Carvalho, que visitou a turma no primeiro dia de curso, registrou que a formação é um dever do Poder Judiciário, que busca sempre proporcionar inclusão aos seus jurisdicionados.

“Este não é o primeiro curso de Libras que ofertamos pela Escola Judicial. Assumimos um compromisso de ofertar novamente para os nossos e ele foi cumprido. Espero que seja proveitoso para todos e que possamos qualificar e aperfeiçoar nosso atendimento à comunidade”, disse o desembargador-presidente do TJAP.

LIBRAS

Reconhecida como meio legal de comunicação e expressão desde 24 de Abril de 2002 (Lei nº 10.436), a Língua Brasileira de Sinais, com sua riqueza de características e particularidades, é um instrumento  linguístico que permite ao individuo surdo desenvolver-se plenamente,  tendo acesso às informações e a tudo o que ocorre ao seu redor e a se comunicar com clareza.