Dentro da comunidade surda, o sinal pessoal é uma forma mais prática e visual de identificar alguém. Este sinal deve ser criado somente por uma pessoa surda, após observar as características do indivíduo em questão, e não pode ser alterado. Na manhã desta quarta-feira (5), como parte do curso “Libras para Atendimento ao Público”, promovido pela Escola Judicial do Amapá (EJAP), servidores da Justiça do Amapá foram batizados com o sinal de identificação pessoal. A aula especial contou com a participação dos professores de Libras, Rebeca Soares e Bianor Neto.
A qualificação na Língua Brasileira de Sinais é ministrada pelas professoras e intérpretes de Libras, Maria Costa e Bruna Tryciane, e segue até o dia 11 de junho, com carga horária de 30 horas. O objetivo é que mais servidores do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) sejam capacitados para garantir um atendimento inclusivo à comunidade surda.
“Recebemos hoje a visita de duas pessoas da comunidade surda, na qual os alunos puderam interagir e vivenciar o que eles estão aprendendo nas aulas. Foi um momento muito importante de interação e aprendizado, além da oportunidade de receber um sinal em Libras. Dessa forma, eles ficam registrados na comunidade surda”, explica a professora Maria Costa.
Os convidados da aula, os professores de Libras Rebeca Soares e Bianor Neto, foram os responsáveis por “batizar” os alunos do curso. Qualquer pessoa, surda ou ouvinte, pode ter um sinal pessoal, desde que ele seja criado por uma pessoa surda.