Acaba de completar 1 ano de criação o Programa Justiça Restaurativa no Ar. Apresentado pela servidora Ângela Martins, profissional especializada na metodologia das práticas restaurativas, com apoio da servidora Shaula Lopes, o programa é exibido pela Web Rádio do Tribunal de Justiça do Estado (TJAP) (judiciradio.com.br), sempre na primeira sexta-feira de cada mês. A comemoração aconteceu na última sexta-feira (7), durante a apresentação do Informativo Semanal.
“É uma imensa satisfação estarmos aqui e dividir essa emoção com todos os nossos web ouvintes e web telespectadores, que durante esse ano nos deram o carinho da audiência e acompanharam todos os temas aqui debatidos”, adiantou Ângela Martins. “Esse é o nosso propósito, debater essa prática tão importante e cada vez mais diversificada e que tem mudado a vida de muita gente aqui no Amapá, que é prática restaurativa - muito obrigado a todos”, complementou a servidora do TJAP especialista na metodologia e apresentadora do Programa.
O programa dedicado ao primeiro aniversário, na sexta-feira (7), foi de festa por mais de um motivo. Além da comemoração com direito a bolo, tiveram convidados especiais que fortaleceram a bancada com um tema que tem mudado a realidade em diversas unidades escolares, inicialmente nos municípios de Macapá e Santana, que é a introdução das práticas restaurativas nas escolas, uma metodologia executada com sucesso em uma parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), Ministério Público Estadual (MP-AP) e as Prefeituras das duas cidade.
O tema Justiça Restaurativa nas Escolas foi debatido pelas mediadoras, facilitadoras de círculos de construção de paz e formadora de Justiça restaurativa do Ministério Público do Amapá, Obedi Guimarães e Lucivani Gonçalves, além da diretora da Escola Municipal Piauí localizada no Igarapé da Fortaleza, Érica Gós, onde a prática restaurativa escolar é um grande sucesso.
“Posso afirmar com toda certeza que, depois da família, a mediação escolar tem uma função mais do que importante na sociedade e a forma como a gente trabalha essa metodologia dentro da escola ela se torna necessária porque muda o comportamento de todos”, afirmou a diretora da Escola Piauí.
Para a servidora do MP-AP, Obedi Guimarães, o fortalecimento do programa Justiça Restaurativa no Amapá nos últimos anos. “Outro ponto importante é a parceria reafirmada com o Tribunal de Justiça do Amapá para que a gente desenvolva melhor essa prática que vem dando certo, especialmente nas escolas”, destacou.
“Desde 2015 o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e demais parceiros vem investindo nesse programa para tornar cada vez mais o ambiente escolar em um ambiente de paz. Obrigado a todos que fazem esse programa acontecer, inclusive esse programa de rádio. Parabéns!”, retribuiu a servidora do MP-AP, Lucivani Gonçalves.
Também participaram do programa comemorativo ao 1º ano, os professores William e Legiane, que falaram da experiência exitosa do programa Justiça Restaurativa Escolar na Escola Piauí.