A estagiária Thays Magalhães, lotada no gabinete do desembargador João Lages, apresentou, no último dia 17 de junho, o trabalho de conclusão de curso (TCC) com tema “Métodos Consensuais: a experiência do Programa Conciliação Itinerante no período de 2022 a 2023 no estado do Amapá” – foi avaliada com nota 10. Estudante de Direito pela Faculdade Estácio Amapá, Thays defende a relevância científica de seu trabalho, inclusive por se tratar de tema com pouca literatura escrita.
“Buscava apresentar a boa, e exitosa, prática do Programa Conciliação Itinerante, promovido pelo TJAP (...) além da importância temática, tenho uma questão pessoal de admiração: minha mãe atua nesse trabalho há mais de 6 anos”, relatou a acadêmica.
Por ouvir e admirar o trabalho, ela sempre se questionava: “Quais as contribuições que a Mediação e a Conciliação trazem ao Judiciário e à população Amapaense?”.
“Acreditei que a pesquisa apresentaria para o mundo acadêmico uma visão assertiva sobre os métodos consensuais e a itinerância, ou seja: de forma particular, foi o meio que encontrei de valorizar o programa”, observa Thays.
A estagiária explica que utilizou, na pesquisa, a metodologia bibliográfica com abordagem qualitativa e quantitativa e recorte temporal nos anos de 2022 e 2023 – por já estarem com os indicadores consolidados.
“Os métodos consensuais promovem o empoderamento das partes, possibilitando e oportunizando o diálogo e, consequentemente, auxilia na melhor solução para o conflito de forma célere e eficaz”, defende. “Isso aproxima o Poder Judiciário do jurisdicionado, sobretudo os que se encontram em regiões distantes da nossa Capital e que possuem a necessidade de atendimento”, complementa a estudante de Direito.
“Diante da admiração que já existia pelo Programa Conciliação Itinerante como acadêmica, a pesquisa me gerou uma enorme satisfação na certeza que alcancei meu objetivo, que era demonstrar a necessidade e valorizar o Poder Judiciário do nosso Estado, juntamente com os servidores – em especial a minha mãe”, revela Thays.
“Para o futuro, sem dúvida alguma fica o meu comprometimento de estimular sempre que possível o jurisdicionado a recorrer primeiramente aos métodos consensuais”, avalia a acadêmica. “Na verdade o TCC expandiu o conhecimento e o anseio pela formação como mediadora e conciliadora, então consolidou algumas ideias que já tinha para minha carreira”, conclui Thays Magalhães, estagiária do TJAP.