Inúmeras mulheres participaram, na noite de quinta-feira (4), do curso "Fortalecendo Candidaturas Femininas, de Afrodescendentes e dos Povos Originários", que teve o apoio do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e contou com a participação do diretor da Escola Judicial do Amapá (EJAP), desembargador Rommel Araújo. A capacitação teve o objetivo de discutir temas como a legislação eleitoral, marketing de campanhas, combate às fake news, registro de candidaturas e outros assuntos relevantes para quem pretende atuar no processo eleitoral. O evento foi promovido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP).

De acordo com o desembargador Rommel Araújo a capacitação é fundamental, já que o eleitorado aqui do Amapá é composto em sua grande maioria por mulheres.

“Nada melhor do que um estado quem tem um quantitativo maior de mulheres também tenha uma maior participação delas no processo eleitoral, especificamente como candidatas – e a participação das mulheres indígenas também se mostra muito importante”, disse.

O desembargador também pontuou que “cada vez mais nós temos que diminuir as desigualdades e permitir que todos participem de um pleito eleitoral em igualdade de condições. Esse curso vai estimular muitas mulheres a participarem de forma mais ativa do processo eleitoral, o que vem fortalecer e engrandecer a posição da mulher na sociedade de Amapá”, declarou o magistrado.

O primeiro dia da capacitação teve a presença de autoridades do judiciário, legislativo e executivo do estado do Amapá. Além disso, o público também teve representantes de partidos políticos, pretensos candidatos para o pleito de 2024, acadêmicos e interessados no tema.

O presidente do TRE-AP, desembargador João Lages, comentou a importância da participação feminina, dos afrodescendentes e dos povos originários para um pleito equilibrado e democrático.

“Este curso de inclusão das minorias tem como objetivo oferecer todo o apoio e suporte da justiça eleitoral para essas categorias que irão disputar a eleição, como as mulheres, as comunidades quilombolas e os povos originários. A ideia é fortalecer e trazer o máximo de notícias e ações que podem e devem ser feitas para garantir o sucesso de uma candidatura. Não basta nós reservarmos 30% dessas cotas da participação feminina na porta de entrada no processo eleitoral. Não basta. Nós temos, nós no Judiciário, temos que assegurar os 50%”, afirmou o presidente do TRE-Amapá.

A professora doutora, advogada e palestrante do evento, Valéria Landim, disse é necessário apresentação de mulheres afrodescendentes e dos povos originários no processo eleitoral.

“O Tribunal Regional do Amapá, se destaca principalmente por trazer informações específicas para esses candidatos que têm essas particularidades para que tenham um fortalecimento nesses espaços de poder e de decisão. O Amapá se destaca nessa preocupação de fomentar essas candidaturas. Nós vamos falar sobre vários aspectos de uma campanha eleitoral, como por exemplo, prestação de contas, registro, propaganda, fake news, desinformação e violência política contra a mulher. Então nós temos um cenário bastante propício para gente trabalhar esses temas e colaborar com essas candidaturas”, afirmou a palestrante.

 A programação continua nesta sexta-feira (5), confira:

16h: Tema I - Calendário Eleitoral; Representação; Pré-campanha

16h30 - 17h30: Tema II - Registro de Candidatura (partidos políticos) e Convenções Partidárias

17h30: Intervalo

17h45: Tema III - Estrutura de campanha.

18h45: Tema IV -Campanha Eleitoral: Comunicação, propaganda eleitoral, marketing de campanha e pesquisas eleitorais.

19h45 - 20h30: Tema V - Arrecadação e Gasto de Campanha; Prestação de contas; Ilícitos eleitorais; O dia da Eleição.

20h30: Tema VI - Violência política de gênero.

 – Macapá, 05 de julho de 2024 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Lilian Monteiro
Fotos: Flávio Lacerda
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