O Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), recebeu, na manhã desta segunda-feira (15), as imagens peregrinas de São Tiago e São Jorge como parte das festividades de São Tiago, realizadas no município de Mazagão – no período de 16 a 28 de julho. A Comissão do Instituto Cultural da Festa de São Tiago promove o translado das imagens por diversos órgãos públicos como forma de convidar a população e autoridades para a celebração mais tradicional do estado.
As imagens foram recepcionadas pelo presidente do TJAP, desembargador Adão Carvalho; Também presentes o vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mário Mazurek; o desembargador Carmo Antônio de Souza; a juíza auxiliar da Presidência, Marina Lustosa, bem como servidoras e servidores do TJAP.
“A festa de São Tiago é uma celebração que une tradições e comunidades, e, com isso, preserva a cultura e fortalece os laços entre as pessoas. É um festejo que promove o sentimento de pertencimento fundamental em tempos de mudanças e desafios”, disse o desembargador-presidente Adão Carvalho.
Festa de São Tiago
Trazida da África no século 18, a Festa de São Tiago remonta à fundação da Vila de Mazagão Velho pela Coroa Portuguesa, no ano de 1770. As batalhas entre mouros e cristãos começaram a ser encenadas na cidade, em 1777, como forma de resgatar a memória da "Mazagão Original", uma colônia portuguesa no Marrocos desativada e transferida para o Amapá.
A festividade é marcada pela simulação da batalha campal entre dois grupos de cavaleiros e a dramatização tem início com a apresentação dos grupos e a troca de embaixadas – quando o emissário do rei cristão propõe aos mouros que aceitem o cristianismo e, mediante a negativa, declara-lhes guerra.
A luta se desenvolve mediante a exibição de diferentes evoluções executadas pelos participantes, com a subsequente tomada de um castelo. Os participantes vestem trajes adornados – os cristãos, com cores azuis ou brancas, e os mouros, com vermelho. Os animais também aparecem enfeitados, alguns com estrelas e outros com a lua crescente.
As armas são lanças, espadas de madeira, garruchas ou pistolas. A evolução dos movimentos é permeada por insultos e desafios verbais, por música e bailados. Ao final, os mouros são invariavelmente vencidos, acabando por aceitar o batismo e converter-se.
– Macapá, 15 de julho de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Tácila Silva
Foto: Flávio Lacerda
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