O Plenário da Comarca de Santana recebeu, na manhã desta sexta-feira (27), alunos do ensino médio do Curso Técnico Integrado em Comércio Exterior do Instituto Federal de Amapá (IFAP) para realização de um júri simulado como atividade prática essencial em sua formação. Essa simulação integra a grade curricular e tem como objetivo proporcionar aos estudantes uma vivência prática das etapas e procedimentos que envolvem um Júri Popular.
Durante a atividade, os estudantes assumem os papeis de promotores, defensores, juízes e jurados, para replicar uma leitura obrigatória clássica no curso de direito: “O caso dos exploradores de cavernas”. A experiência permite que eles coloquem em prática os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula, como argumentação jurídica, análise de provas, interrogatório de testemunhas e técnicas de persuasão.
A iniciativa é parte dos esforços da instituição de ensino para preparar seus alunos para o mercado de trabalho e para o exercício consciente e ético da cidadania, como explica a professora de direito Gláucia Maximin Mendes.
“A iniciativa do júri se deu porque eles estudam Introdução ao Estudo do Direito como parte da sua grade curricular no segundo ano de Comércio Exterior. Então, para que comecemos a trabalhar com eles o entendimento das leis, da sociedade, da ética e esses aspectos que envolvem sociologia, filosofia, até chegar numa parte específica e legal, em que vão estudar direito internacional, direito contratual, direito tributário, trabalhamos com eles essa parte mais introdutória até para apresentar num lugar diferente, com uma visita técnica para que eles pudessem ficar mais inspirados e fazer um trabalho bem legal”, declarou a professora.
O juiz Hauny Rodrigues Diniz registrou que receber os alunos do Curso Integrado de Comércio Exterior é uma forma de demonstrar e consolidar essa parceria do Tribunal de Justiça com as instituições de educação. “É muito importante que esses jovens na fase escolar desenvolvam atividades acadêmicas no âmbito do Tribunal, de que eles conheçam o Sistema de Justiça internamente e desenvolvam suas habilidades comunicativas”, defendeu.
“O Tribunal do Júri é essencialmente um local em que é o Ministério Público que representa em muitos casos a acusação e a Defesa exerce essa capacidade de argumentar, convencer os jurados. Então, eu acredito que isso enriquece a formação acadêmica deles no que estão cursando”, complementou o magistrado.
– Macapá, 27 de setembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Ana Julia Pontes
Fotos: Cybelle Andrade
Revisão: Tácila Silva
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