Em continuidade ao Mês Nacional do Júri, a Vara Única da Comarca de Porto Grande, sob a titularidade do juiz Fábio Gurgel, realizou, nesta terça-feira (5), o julgamento popular de Geovane do Carmo Cruz, réu no processo nº 0000813-69.2019.8.03.0012. O acusado foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado, por matar com um tiro de espingarda a esposa, Adriely Alvez Duarte.
Conforme a denúncia apresentada pelo Ministério Público, no dia 28 de agosto de 2019, por volta das 11h, a vítima recebeu um tiro de espingarda no rosto, disparado por seu esposo, Geovani do Carmo Cruz, em sua residência. Após matar a vítima, ele saiu rapidamente, passou pela casa da única vizinha, que fica a aproximadamente 500 metros do local do crime, e informou a ela que havia ocorrido um acidente e que Adriely Alvez Duarte estava morta.
Feminicídio
Feminicídio refere-se ao ato de assassinar uma mulher com base no fato de ela ser mulher, mas nem todo assassinato de uma mulher é considerado feminicídio. Esse tipo de crime tem motivações como ódio, desprezo ou desejo de exercer controle e poder sobre as mulheres.
Mês Nacional do Júri
A Justiça do Amapá deu início, na segunda-feira (4), à programação do Mês Nacional do Júri, iniciativa criada e estimulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que busca a prioridade na pauta de julgamentos populares para ampliar a celeridade dos prazos processuais deste segmento. De norte a sul do estado, as comarcas estão empenhadas na realização de crimes dolosos contra a vida, como processos de homicídio e tentativa de homicídio.
– Macapá, 5 de novembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Naiane Feitoza
Artes: Amanda Diniz
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