O Plenário do Fórum Desembargador Leal de Mira recebeu, na noite de quarta-feira (5), um grupo de 40 estudantes do 1º semestre do Curso de Direito da Universidade Federal do Amapá (Unifap). A experiência, uma espécie de aula prática, foi conduzida pelo titular da 1ª Vara Criminal de Macapá, juiz Diego Moura de Araújo, que também é professor da Unifap.
O Júri Simulado une a teoria com a prática e é um momento de desenvolver o senso crítico, expressão e raciocínio dos acadêmicos em uma simulação de júri popular, onde os participantes interpretam o papel dos personagens envolvidos em um júri real, nas funções da magistratura, advocacia, ministério público e das testemunhas. Os estudantes têm a oportunidade de aprender e simular os processos de um julgamento por crime doloso contra a vida.
“O Júri Simulado faz parte de uma avaliação final da turma dos alunos do primeiro período do Curso de Direito. Serve para que entendam como funciona, mesmo que de forma inicial, como se faz um júri e sentir a realidade de um plenário. Desde 2014, faço este tipo de atividade, tanto em Macapá como, no início, no município de Oiapoque. Isso vai ajudá-los a se situarem e entenderem da dinâmica do Direito”, ressaltou o juiz Diego.
Como parte da disciplina de “Introdução ao Estudo do Direito” da Unifap, o magistrado e professor levou um processo fictício para a dinâmica. “O julgamento simulado é a forma prática dos acadêmicos vivenciarem o que se estuda em sala de aula no Curso de Direito, além de sentirem o clima que envolve uma sessão no tribunal de júri”, complementou o juiz.
Para a aluna Maria Gabrielle Carvalho dos Santos, de 22 anos, “essa é a primeira e mais profunda experiência na área do Direito, e acho que o júri simulado é essencial para ajudar principalmente quem desejar seguir a área seja na magistratura como na promotoria”.
A estudante Alice Oliveira também afirmou que estava “sentindo de fato o que é o curso de Direito na prática, e a parte mais especial que é participar de um estudo de caso”.
Airon Rodrigues de Oliveira, de 18 anos, também participa pela primeira vez do júri simulado. “Espero que seja um júri equilibrado. Pois, tanto os colegas da parte da defesa e acusação apresentem seus argumentos cabíveis dentro da lei”, observou.
A acadêmica Ana Júlia Bentes participou como jurada. “É uma avaliação engrandecedora para nosso currículo, o que vai nos possibilitar a realidade de nossa profissão no futuro”, ressaltou.
– Macapá, 06 de novembro de 2023 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Ivaldo Sousa
Fotos: Sérgio Silva
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