Com o objetivo de disseminar de forma interinstitucional e articulada uma metodologia bem sucedida no fortalecimento da cultura da paz, resolução de conflitos e construção de relacionamentos saudáveis, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) promove, nesta terça-feira (12), o “II Encontro Estadual de Justiça Restaurativa na Educação”. O evento é organizado em dois turnos: pela manhã, no Serviço Social da Indústria (SESI), em Santana; e à tarde, no auditório da Defensoria Pública do Estado (DPE-AP), em Macapá. O público é formado por profissionais da rede pública de educação e servidoras e servidores das instituições envolvidas.
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Com o tema “10 anos na construção de uma cultura de paz nas escolas”, a iniciativa é executada por meio do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa (Nupejure) e do Centro de Justiça Restaurativa (Cejure) de Santana, em parceria com o Ministério Público Estadual (MP-AP). Também são parceiros do evento a DPE-AP e secretarias de estado e municipais de Educação (do Governo do Amapá e das prefeituras de Macapá e Santana).
O simpósio conta com a palestra "Construindo um Clima Escolar Restaurativo", ministrada pela Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Cristiane Holanda. Na oportunidade, a especialista enfatizou a importância de difundir e implementar a abordagem restaurativa, com o objetivo de fortalecer a cultura de paz nas instituições de ensino. A iniciativa, que também tem em sua programação debates, mesas redondas e trocas de experiências, atende as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além das coordenadoras do Nupejure e Cejure Santana, juízas Larissa Antunes (titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana) e Carline Nunes (titular da Vara do Juizado Especial Cível), respectivamente, também compareceram ao evento a titular do Juizado Especial Criminal e da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Santana, juíza Michelle Farias, e a promotora de Justiça do MP-AP, Sílvia Canela.
As magistradas reforçaram a importância da abordagem restaurativa para fomentar a cultura de paz nas instituições de ensino.
“Buscamos intensamente a tão almejada paz nas escolas com o uso de todas as técnicas da Justiça Restaurativa. Hoje contamos com a presença e sabedoria da doutora Cristiane Holanda, experiente nesse assunto, que compartilhou conosco diversas experiências positivas. A pacificação nas escolas é essencial e reforça esse trabalho interinstitucional para que a educação seja realmente transformadora na sociedade”, destacou a juíza Carline Nunes.
“Hoje comemoramos 10 anos de Justiça Restaurativa nas escolas, com nosso projeto ‘Escola Restaurativa’, que contribui para a construção de uma comunidade de paz. Com ele, pretendemos fomentar, estimular e capacitar professores e corpo técnico das escolas que trabalham com Justiça Restaurativa”, comentou a juíza Larissa Antunes.
“Sabemos que a Justiça Restaurativa é um novo paradigma, um jeito de olhar para as pessoas, um jeito de trazer a vida mais leve, alegre, com sentido. Não adianta sermos uma Justiça somente punitiva, mas sim uma Justiça com amor, que dá o limite com apoio. Chamamos a atenção e, em seguida, acolhemos”, destacou a Cristiane Holanda.
– Macapá, 12 de novembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Fotos: Serginho Silva
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