O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), em parceria com a Associação dos Magistrados do Amapá (AMAAP) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), promoveu, no sábado (30), a IV edição da Caminhada Negra, em Macapá. O evento esportivo foi realizado em referência ao Dia da Consciência Negra, celebrado nacionalmente no dia 20 de novembro. A iniciativa fortaleceu o combate ao racismo, valor histórico da cultura e do legado do povo negro, ao reconhecer sua contribuição para a formação da sociedade brasileira. Além de disseminar a prática do esporte em busca de saúde física e mental.
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Na capital amapaense, a Caminhada teve concentração no Mercado Central Municipal, iniciada às 8h30 e saída às 9h, com percurso pelas ruas de Macapá até a sede da União dos Negros do Amapá (UNA), no bairro do Laguinho. Na ocasião, juízas e juízes do TJAP e demais participantes contemplaram roteiros que narram a trajetória do povo negro em pontos turísticos da cidade. Foram eles: Fortaleza de São José, Casa do Artesão, Macapá Hotel, Museu Joaquim Caetano, Igreja Matriz, Praça Barão do Rio Branco, Poço do Mato, Casa do Maestro Oscar Santos e encerrou na UNA.
A juíza auxiliar da Presidência do TJAP, Marina Lustosa, reforçou que a caminhada reafirma o compromisso do Poder Judiciário para sociedade igualitária e destacou que a luta antirracista é uma causa de todos.
"Essa caminhada reconhece a memória dos grandes protagonistas negros que fizeram história no Amapá e Brasil. A ideia foi entender como uma política antirracista e antiscriminatória pode nos ajudar a melhorar nossa atuação por uma sociedade mais igualitária e sem preconceitos", pontuou a magistrada.
A servidora do TJAP, Edna karla Melo, ressaltou que a iniciativa é uma forma de mostrar para a população a importância não somente da data que marca o dia da consciência negra, mas da história do próprio povo, com foco na perspectiva do protagonismo e das valiosas contribuições da população negra no processo civilizatório nacional.
“Achei incrível essa iniciativa da caminhada, pois, por muitas vezes, não conhecemos a origem negra aqui no Amapá. Tivemos a oportunidade de conhecer os pontos onde os negros chegaram e trabalharam (explorados). Isso aperfeiçoa nossa percepção e enriquece nossos conhecimentos. Parabéns ao poder Judiciário pela iniciativa”, detalhou a servidora.
Para o presidente da AMAAP, juiz Marcos Quintas, a participação dos colegas magistrados e servidores é essencial para o combate ao preconceito e imersão histórica.
“É fundamental termos essa pauta que promove a reflexão e fortalece a conscientização da importância da contribuição histórica e cultural do negro para o nosso estado e país”, comentou Marcos Quintas.
A caminhada contou com participação de magistradas e magistrados, servidoras e servidores das Secretarias de Tecnologia, de Comunicação, e ainda, da Ouvidoria da Mulher e da Comissão de Heteroidentificação do Poder Judiciário.
Política antidiscriminatória nacional do Poder Judiciário
Destaca-se, ainda, que a iniciativa se alinha à política institucional antidiscriminatória do Poder Judiciário, com a temática étnico-racial abordada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, que instigou os participantes a produzir um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Os desafios para a valorização da herança africana no Brasil.”
– Macapá, 2 de dezembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Fotos: Carol Chaves
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