O programa JudiciRádio Notícias, a rádio web do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), recebeu, nesta sexta-feira (6), a juíza Liége Gomes, corregedora permanente das Serventias Extrajudiciais de Macapá, para destacar a importância da Campanha “Um Só Coração”, voltada à doação e transplante de órgãos e tecidos. Apresentado por Fernanda Ferreira e Ricardo Medeiros, o programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, com informações sobre o Judiciário e temas de interesse público.
Durante a transmissão, a juíza Liége Gomes, corregedora permanente das Serventias Extrajudiciais de Macapá, abordou a campanha “Um Só Coração: seja vida na vida de alguém”, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Colégio Notarial do Brasil. Ela enfatizou a maior facilidade, agilidade e segurança no processo de doação de órgãos, além de reforçar o compromisso de engajar toda a sociedade na autorização para doação de órgãos, tecidos e partes do corpo humano. A iniciativa também regulamenta oficialmente o sistema de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (Aedo).
“Nós enfrentamos, desde sempre, a realidade de pessoas que precisam de órgãos para continuar vivendo. Em 2023, foi aprovada a Lei 14.722, que instituiu a política nacional de doação e transplante de órgãos e tecidos. A Justiça não poderia se omitir dessa mobilização, e, por isso, o CNJ lidera essa campanha para incentivar a doação de órgãos. Mais uma vez, o Poder Judiciário assume um papel de destaque nessa iniciativa”, afirmou a juíza Liége Gomes.
Agora, quem deseja ser doador de órgãos pode manifestar e formalizar sua vontade por meio de um documento oficial, emitido digitalmente em qualquer um dos 8.344 Cartórios de Notas do Brasil. A autorização eletrônica está disponível gratuitamente no site www.aedo.org.br e, por meio da Central Nacional de Doadores de Órgãos, pode ser consultada pelo CPF do falecido, pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes, vinculado ao Ministério da Saúde.
Dados
Segundo o CNJ, em abril deste ano, mais de 7,3 mil pessoas manifestaram interesse de se tornarem doadoras de órgãos e preencheram, digitalmente e de forma gratuita, o formulário do sistema AEDO. No entanto, apenas 45% dos inscritos chegaram à fase final do cadastro, que se dá por meio de videoconferência com um tabelião de cartório de notas, responsável por identificar o interessado e coletar a sua manifestação de vontade. Isso porque, somente após o contato com o cartório, o solicitante terá o documento oficial de doador e seu nome ficará disponível no Sistema Nacional de Transplantes.
– Macapá, 6 de dezembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Naiane Feitoza
Fotos: Cybelle Andrade
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