O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio da Secretaria de Estrutura de Tecnologia da Informação e de Comunicação (Setic), promoveu, nesta sexta-feira (6), na sede do Poder Judiciário amapaense, o treinamento "Simulado em Sala de Crise Cibernética", voltado para fortalecer as ações estratégicas e a capacidade de respostas rápidas da equipe, em cenários críticos que possam afetar a segurança virtual da instituição. O encontro contou com a presença da juíza auxiliar da Presidência, Marina Lustosa, e de representantes das empresas parceiras, como Fortinet, Solus IT e TD Synnex, especializadas em cibersegurança.
Durante o evento, os participantes analisaram situações de risco e as ações necessárias para que as equipes ajam de forma rápida e eficiente no enfrentamento de ocorrências relacionadas à segurança da informação em casos de eventos adversos. O coordenador de Segurança da Informação e Serviço Data Center (CSDC), Marcos Magalhães explicou que a Sala de Crise representa uma simulação de ataque, em que especialistas convidados orientam sobre as medidas corretas a adotar e os impactos causados por decisões equivocadas.
“O treinamento foi pensado para destacar a importância da cibersegurança como estratégia para o TJAP. É uma oportunidade de preparar uma resposta a um incidente real, permitindo que a equipe saiba o que fazer, quando agir e quem está envolvido. Muitas vezes, acredita-se que a segurança da informação é responsabilidade exclusiva dos profissionais de tecnologia, mas, na verdade, envolve todo o corpo técnico da instituição”, destacou o coordenador do CSDC, Marcos Magalhães.
O secretário de Estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, Genner Moreira, reiterou que o Poder Judiciário lida com informações altamente sigilosas e que elas possuem alto valor no mercado de cibercriminosos, e isso demanda que a instituição se atente para combater, constantemente, esse tipo de ação.
“A atividade é voltada tanto para áreas técnicas quanto para a alta gestão, para garantir o alinhamento operacional e estratégico, bem como uma resposta eficiente às situações de crise. Todos devem estar imbuídos dessa preocupação, de combater o cibercrime, e ter meios para isso”, disse o secretário da Setic, Genner Moreira.
O engenheiro de sistema da multinacional americana Fortinet, Flávio Costa, falou sobre os incidentes cibernéticos. O especialista pontua que, durante a ocorrência desses crimes, são realizadas as criptografias das informações do computador e que os criminosos mantêm esses dados presos como forma de chantagem, em uma espécie de sequestro digital.
“Trata-se de um exercício de simulação de sala de crise, que coloca as pessoas em um cenário de ataque potencial e avalia o nível de conhecimento e as respostas que ofereceriam diante de uma situação semelhante. Em vez de uma palestra usual, utilizamos um exercício baseado em fatos reais para avaliar, compartilhar soluções e promover boas práticas de segurança”, explicou o engenheiro de sistema da multinacional americana Fortinet, Flávio Costa.
Também participaram do evento representantes do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1); Ministério Público Estadual do Amapá (MP-AP); Centro de Gestão e Processamento de Dados (Prodap); Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Amapá (Setec); Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) e outros parceiros.
– Macapá, 6 de dezembro de 2024 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Ariane Lopes
Fotos: Sérgio Silva
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