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Justiça do Amapá promove curso do Projeto “Escola Escuta” para a primeira turma de 2025 de professores da rede municipal de ensino

Publicada em 27/01/25 às 13:56h - 10 visualizações

por JudiciRádio


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 (Foto: JudiciRádio)

O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Núcleo Permanente de Justiça Restaurativa (Nupejure), iniciou, nesta segunda-feira (27), o curso do Projeto “Escola Escuta”. A formação, destinada a 25 professores da Creche Eliana Azevedo, no Conjunto Macapaba, em Macapá, ocorre nos turnos da manhã e tarde, e segue até sexta-feira (31), na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Lúcia Neves Deniur, na Zona Norte da capital.

Serão entregues certificados com carga horária de 100 horas, sendo 40 horas presenciais, 10 horas de supervisão on-line e 50 horas de práticas restaurativas. O objetivo é capacitar os educadores a aplicarem as metodologias do Projeto “Escola Escuta”, que utiliza técnicas de Justiça Restaurativa no ambiente escolar.

Com uma programação voltada para a experiência metodológica, o curso busca promover a responsabilidade social e educacional entre os participantes. Durante as atividades, os professores irão participar de exercícios que estimularão práticas como paciência, respiração, conforto mútuo, escuta ativa e respeito, elementos essenciais para a construção de um ambiente mais harmonioso tanto para alunos quanto para os educadores.

A formação foi conduzida por Renato Pedrosa, membro do Instituto Terre des Hommes Brasil, uma organização internacional com sede em Fortaleza (CE), que há 40 anos apoia iniciativas voltadas à educação e à justiça social. Pedrosa ressaltou a importância do protagonismo do TJAP e de toda a mobilização em torno da Justiça Restaurativa na educação, o que considera um exemplo a ser seguido e uma inspiração para todo o Brasil.

“Estamos aqui, em parceria com o TJAP, para apresentar uma metodologia voltada a resoluções e prevenções de conflitos, fortalecimento do espírito de convivência pacífica, valores de comunidade escolar, entre outros. É um curso que pode ser aplicado em diversos espaços de convivência, porque é uma metodologia embasada no respeito, diálogo e colaboração mútua. É uma iniciativa a ser seguida pelos demais Tribunais no Brasil”, afirmou Renato Pedrosa.

A servidora do Nupejure/TJAP, Angela Martins, que participou da criação do projeto, destacou a importância da metodologia no fortalecimento da educação no estado.

"A aplicação das técnicas de Justiça Restaurativa pode transformar a dinâmica escolar, e tornar o ambiente mais empático e colaborativo. Isso reflete diretamente na formação dos alunos, que se tornam mais conscientes e respeitosos”, destacou a servidora Angela Martins.

 

 

– Macapá, 27 de janeiro de 2025 –

Secretaria de Comunicação do TJAP

Texto: Ariane Lopes

Fotos: Flávio Lacerda

Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

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