A Escola Judicial do Amapá (EJAP) iniciou, na segunda-feira (7), o curso "Processo Judicial Eletrônico (PJe) na Prática - Área Cível", que busca aprimorar a eficiência e a eficácia da prestação jurisdicional no estado. O curso, com carga horária de 20 horas-aula, tem como público-alvo magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e pretende capacitá-los no uso do sistema PJe. A formação surge como apoio na transição do sistema legado Tucujuris para o sistema PJe, que visa uniformizar os processos judiciais em todo o país, seguindo a diretriz do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O curso é ministrado pelo juiz Esclepíades de Oliveira Neto e pelo servidor Raimundo Santana Lima Filho –Ambos trazem uma vasta experiência no sistema PJe e na área jurídica, o que deve repercutir em um aprendizado completo e prático para os participantes. O objetivo geral do curso é desenvolver conhecimentos técnicos, habilidades práticas e estimular uma atitude comportamental proativa, estimulando as(os) participantes à promoção de uma atividade jurisdicional inovadora, especialmente quanto ao uso eficiente e eficaz das funcionalidades do PJe.
"Este curso, de hoje, é destinado a servidores e servidoras do TJAP, com foco preferencial nas varas cíveis e de juizados especiais cíveis, visando desenvolver habilidades práticas", explicou o juiz Esclepíades.
Durante o curso, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a Metodologia JULIET – Justiça, Laboratório de Inovação gerencial e Tecnologia da informação – que visa, a partir da inovação gerencial, bem como da tecnologia da informação e da comunicação, propor soluções para melhorar e aperfeiçoar o serviço judiciário.
De acordo com o juiz Esclepíades de Oliveira Neto, o curso pretende construir um grande ambiente propositivo de soluções. "A ideia é fazer um curso que seja prático, que seja funcional, que seja útil. Eu conto com vocês, na verdade, esse curso também depende muito dos exemplos e das curiosidades que cada um constrói", complementou.
"Quando falamos sobre o manejo do Pje, é fundamental entender que cada movimentação gera dados que serão analisados pela Corregedoria. A qualidade desses dados impacta diretamente na avaliação do desempenho das unidades. Portanto, um bom manejo não só facilita o dia a dia, mas também contribui para uma gestão mais eficiente e transparente do sistema judiciário”, concluiu o magistrado.
Além das aulas teóricas, o curso oferece atividades práticas, como análise de casos, brainstorming e simulações no sistema PJe para promover a interação entre os participantes e a construção de conhecimento de forma coletiva.
Ao final do curso, espera-se que os participantes sejam capazes de movimentar os processos eletrônicos no sistema PJe com praticidade, eficiência e eficácia. A certificação será concedida aos participantes que obtiverem, no mínimo, 75% de frequência.
– Macapá, 8 de abril de 2025 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Aloísio Menescal
Arte: Nina Éllem
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