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Violência de gênero na advocacia e Mês dos Povos Indígenas são temas da JudiciRádio desta quarta-feira (9)

Publicada em 10/04/25 às 07:09h - 4 visualizações

por JudiciRádio


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 (Foto: JudiciRádio)

O programa JudiciRádio Notícias, a rádio web do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), recebeu, nesta quarta-feira (9), a advogada Sinya Simone Gurgel Juarez, que comentou sobre seu artigo publicado na revista eletrônica “Diretriz”. O episódio também contou com a participação de Lenise Felício, coordenadora do projeto “Qual(is) língua(s) você fala?”, e de Diogo Monteiro, representante do Programa de Educação Tutorial (PET Indígena) da Unifap. Apresentado por Fernanda Ferreira e Ricardo Medeiros, o programa vai ao ar de segunda a sexta, das 10h às 12h, com notícias do Judiciário e temas de interesse público.

       

No primeiro bloco, o programa recebeu a advogada Sinya Juarez, que falou sobre o artigo "Violência de Gênero e Advocacia: da luta por direitos à defesa da igualdade", onde propõe a discussão da desigualdade de gênero na advocacia e o impacto da violência contra as mulheres, especialmente na região norte do Brasil. O estudo ganhou destaque na 8ª edição especial da revista eletrônica “Diretriz”, voltada para o mês dedicado à Mulher.

“O artigo é baseado em estudos acadêmicos e traz os últimos dados sobre a violência praticada contra a mulher, com destaque para os números alarmantes dos casos de feminicídio na região norte do país”, destacou Sinya Juarez.

Na edição, a advogada destaca a importância da Conferência Nacional da Mulher Advogada, questiona a violência de gênero e aponta a cultura patriarcal, a ineficácia das políticas públicas e a desigualdade social como alguns fatores que levam à violência.

No segundo bloco, Lenise Felício, uma das coordenadoras do Projeto “Qual (is) língua (s) você fala?” e Diogo Monteiro, integrante do grupo PETindígena, discutiram a importância do projeto que busca preservar e fortalecer as línguas indígenas do Oiapoque. As atividades visam identificar a diversidade linguística praticada nas aldeias onde vivem os povos de quatro etnias.

De acordo com a coordenadora, o estudo segue as orientações do Inventário Nacional da Diversidade Linguística organizada pelo IPHAN, com a finalidade de identificar as línguas faladas, o número de falantes dessas línguas e a importância de cada uma delas para a preservação da cultura local.

 

– Macapá, 9 de abril de 2025 –

Secretaria de Comunicação do TJAP

Texto: Ricardo Medeiros

Fotos: Carima Lemos

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